Estudo avalia tendências após isolamento social

22/05/2020

Desde a ocorrência da pandemia gerada pelo covid-19, a vida das pessoas mudou drasticamente. Assim, a Toluna, empresa em destaque por fornecer insights do consumidor sob demanda, realizou estudo sobre esse cenário e as perspectivas para um mundo pós-quarentena.

Hábitos adotados durante a quarentena pretendem ser mantidos pela maior parte das pessoas como fazer compras em supermercados e farmácia apenas quando muito necessário (40,6%), preparar alimentos em casa (49,6) ou limpar tudo que entra na casa (59,5%). O levantamento foi feito com 1.052 pessoas de diversas regiões do Brasil entre os dias 8 e 10 de maio.

Levando em conta a realidade após a disseminação do coronavírus, muitas pessoas apontam para manutenção da revisão de valores e crenças (49,6%), modelos diferentes de negócios para restaurantes (54,3%), procura por conhecimento (57%), educação a distância (58%) e home office (63,6%).

De acordo com Luca Bom, diretor-geral da Toluna para a América Latina, a empresa vem direcionando seus estudos aos sentimentos e necessidades da população brasileira diante esta crise desde fevereiro, quando ainda não haviam casos de COVID-19 confirmados no país. Neste estudo inédito, o objetivo é compreender quais hábitos desenvolvidos durante o isolamento social prevalecerão após a retomada das atividades normais.

Enquanto 12,2% dos entrevistados já enfrentavam o desemprego antes da pandemia, 26% afirmam trabalhar de casa sem muitas mudanças nas atividades. Há uma taxa de 12% dos entrevistados trabalhando em sistema home office com horários de trabalho reduzidos e, em contrapartida, uma porção representativa de 10,6% de autônomos sem remuneração, dada a suspensão de grande parte das atividades.

Quanto aos hábitos alimentares, o estudo indica um aumento no consumo de arroz e feijão em 82% e 73%, respectivamente. O consumo de ovos aumentou em 77,6% e o de frutas em 82,6%, mas estas mudanças vieram acompanhadas de alimentos congelados, agora consumidos 68% mais do que antes do isolamento. Houveram também aumentos significativos no consumo de antigripais (64%) e vitamina C (74%).

Artigos de higiene e prevenção foram apontados como aquisições por 95% dos entrevistados. Dentre os itens mais adquiridos estão o álcool em gel/desinfetante para as mãos (comprados por cerca de 94,4% dos entrevistados), sabonete (70%), desinfetante para ambientes (67,4%) e máscaras reutilizáveis de tecido (90%).

Hipoteticamente, se as atividades fossem retomadas em um contexto onde a cura e a vacina para a COVID-19 sejam desconhecidas, 62,3% dos entrevistados continuariam a não frequentar shows, 57,5% evitaria academias, 62% os cinemas, 55,2% clubes e 56% eventos esportivos.

Dentre os entrevistados para o estudo, 87% das pessoas considera-se muito ou extremamente preocupada com a situação atual gerada pela pandemia. Em relação aos impactos do novo coronavírus na saúde pública e na economia, 62% das pessoas, quando questionadas, demonstraram preocupar-se igualmente com as duas áreas em discussão.

Embora 97% das pessoas contempladas para a pesquisa estejam praticando algum nível de isolamento social, somente 55% pratica isolamento total. Os outros 42% são preenchidos pelas pessoas praticantes do isolamento parcial, dentre as quais 54% justificam as saídas por necessidades pontuais, como ir ao mercado e 44% apontam as saídas por motivos de trabalho.

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